Rock in rio

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Biografia-charliebrown jnr

Um resumo da história da banda Charlie Brown Jr

Charlie Brown Jr. é uma banda de rock do Brasil formada em Santos no ano de 1992. Segue a linha hardcore com influências do punk rock californiano, e mistura vários ritmos como o reggae, o hip-hop, criando um estilo próprio. Todos os membros da banda são naturais da cidade de Santos, exceto o vocalista Chorão, que nasceu em São Paulo.
Em 1987, um adolescente paulistano de 17 anos de idade chamado Alexandre Magno se mudou para Santos, litoral de São Paulo, depois de ter morado em diversos pontos da capital paulista, entre eles a Zona Norte, após uma infância difícil e traumática. É mais conhecido pelo apelido de Chorão, o apelido veio da galera do skate, no Ibirapuera em São Paulo, IbiraBoys. Um dia, em um bar em Santos, substituiu por acaso o vocalista de uma banda denominada Matrix, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades “fisiológicas”. Ele mandou um som do Suicidal Tendencies, uma de suas bandas preferidas na época. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas 12 anos na época, formaram então a banda What’s Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar Renato Pelado. Mais tarde, Marcão e Thiago completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr.
A nova banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. Tempos depois … “Fundei e batizei a banda com esse nome em 92. Foi uma coisa inusitada. Trombei (Literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o “Jr” é pelo fato de sermos filhos do rock”, se explica Chorão pelo fato de a banda se considerar “filha” de uma geração de músicos e bandas como Raimundos, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi, e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de Dead Kennedys, The Faction, Code Of Honor, 7 Seconds, Madnees, Specials, Beastie Boys, Nirvana, Blink 182, Suicidal Tendencies, Red Hot Chili Peppers, Sublime, Bad Brains, 311 e Pennywise misturando hardcore, skate e reggae. O vocalista da banda, Chorão, é skatista, e já chegou a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, e costuma apresentar-se nos shows em cima de um skate. Por volta de 1993, já com esta formação da banda, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários eventos de skate.
Eles gravaram a primeira demo que não deu certo… Aí eles gravaram a segunda demo, que também não deu certo. Aí foram para a terceira demo, conclusão, gastaram dinheiro pra caralho, Chorão chegou a vender TV, Video-Laser (Que o pai dele trabalhou muito pra ter), Vídeo-Cassete e vendeu também uma coleção de praticamente 1.000 cds de música.
Na época Chorão também conseguia algum dinheiro gravando jingles para propagandas de marcas famosas, Lee é uma delas.
Essa terceira demo foi entregue a Rick Bonadio apresentado ao Chorão por Tadeu Patolla, Rick era presidente da Virgin Records e na época produtor dos Mamonas Assassinas, que se interessou pelo grupo e os contratou. Vale lembrar também que no ínicio a banda fazia sons em inglês, mas resolveram adotar o português devido aos conselhos dos caras do Planet Hemp, de Tadeu Patolla e do proprío Rick Bonadio, tendo em vista também que Chorão até então nunca tinha feito um curso específico da lingua. De uma demo de três faixas surge o primeiro disco do Charlie Brown Jr, produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin (Divisão da gravadora EMI na qual assinaram um contrato válido por 3 cds). Nasce então o álbum “Transpiração Contínua Prolongada, que tem esse nome por realmente retratar tudo que a galera passou para chegar onde chegaram. O álbum foi produzido por Tadeu Patola (Ex-Lagoa 66).
“Muito neguinho não sabe, mas a minha gravadora (Virgin) tesoura skate na parada, tá entendendo? O Skate é imposição minha, porque agora não só os caras da minha gravadora, como de outras estão afim de bandas de skate, tá entendendo?”.
Palavras de Chorão para a Revista Tribo Skate.
Apesar da imposição da gravadora contra o skate de Chorão, o primeiro álbum da banda chega, em 1997, desde 1992 correndo atrás de um espaço, até a realização de um disco. Estoura nas paradas o primeiro sucesso: “O coro vai comê!”, um som que dita a chegada da banda no mundo fonográfico.
Depois o segundo clipe, “Proibida pra mim (Grazon)”, uma música que Chorão fez em homenagem a sua namorada, Graziela.
Após isso vêem as rádios vários sucessos como: “Tudo que ela gosta de escutar”, “Gimme o anel”, “Sheik” e “Quinta-feira”; vendendo cerca de 500 mil cópias na época.
Chorão teve que fazer de tudo para ganhar dinheiro. “O coro vai comê! já estava estourando aqui em São Paulo e eu passando fome em Santos, tá ligado?”, diz Chorão. Ele passou fome mesmo. Esperava a namorada chegar do trabalho e com o ticket refeição dela, de 5 reais, comprava duas esfihas, um refrigerante e uma garrafa de água.
Uma curiosidade, Champignon era ainda menor de idade na época, e, conseqüentemente, toda vez que a banda ia se apresentar em alguma casa noturna, era necessária uma autorização judicial para que pudesse acompanhar seus companheiros, ele não tinha instrumento, tocava com baixo emprestado. Eles perdiam shows porque não tinham instrumentos.
Em 1998, com o estrondoso sucesso, o Charlie Brown Jr vai ao VMB da MTV Brasil e faz sua parte, consegue o prêmio de clipe revelação com “Proibida pra mim (Grazon)”, vídeo com direito a participação da assistente de palco do Gugu na época, Alessandra Scatena. Chorão & cia, estavam realizados, seus sonhos tinham se concretizado. Tocar, tocar e tocar … “Skate na Veia dos Irmãos!” Foi o grito de Chorão quando subiu ao palco do VMB para receber o prêmio, frase que deu um início a um novo rumo do mercado do skate e da música.
Em 1999, após a estréia promissora, tem a prova do vestibular chamado mercado da música, para a consolidação da banda a nível nacional, entram em estúdio e gravam nada mais, nada menos que 25 faixas (A preço de 12, risos!). Com participações de Rodolfo (Na época vocalista da banda Raimundos, o que poderia naquele tempo ser considerado como o melhor grupo de rock nacional), Pmc, DJ Deco Murphy, Tadeu Patolla, Radjja, Ch, Homens Crânio e D- Crime. O nome do disco dizia tudo “Preço . Curto .. Prazo . Longo”, o primeiro hit a estourar foi “Zóio d’ lula”, essa música ‘apresentou’ o Charlie Brown Jr literalmente pro Brasil inteiro, o sucesso fez com que a banda fizesse uma grande turnê nas principais capitais do país, depois dela vieram outros sucessos como “Confisco”,”Te levar”, “A grande volta” e “Não deixe o mar te engolir”, que sedimentaram o sucesso da banda e garantiram sua presença nas rádios. Nesse período Charlie Brown Jr deixou de ser uma banda ‘Revelação’ e passou a ser uma das grandes bandas do rock nacional. De presente pros fãs a banda estréia o vídeo-clipe da música “Confisco”, com muitas imagens da turnê do primeiro e segundo disco.
Por algum longo tempo (De 1999 a 2006) o hit “Te levar” foi tema da série Malhação da Rede Globo, e assim a banda alcançou bem mais que um público seleto, abrangendo seu trabalho as mais diferentes classes sociais. Com sua propagação na mídia a banda ganhou vários prêmios e chegou assim, por várias vezes, ao topo de grandes rádios espalhadas pelo país.
“Nadando com os Tubarões”, ano 2000, esse sem dúvida é um disco bastante esperado. Antes de ocorrerem algumas idéias do que realmente seria esse álbum, Chorão, teve a infelicidade de perder um ente querido devido ao câncer, seu Pai …
“Passei por várias dificuldades neste ano, desde financeiras … (Chorão pára um pouco, como se tentasse conter algumas lágrimas), eu perdi meu pai … (Pára novamente), e você tem que tentar lidar com isso numa boa, até você aceitar rola uma mudança, uma metamorfose”. Chorão em entrevista.
A banda, compreendendo a falta que seu pai fazia, decide parar e dar um tempo, até Chorão realmente acostumar-se com a idéia de ter perdido alguém muito especial. O que levou ele a pensar em parar com a banda, o que você talvez pode encontrar nas letras de: “Ouviu-se falar” e “Talvez a metade do caminho”.
Passaram-se 6 meses até Chorão se olhar no espelho, ver sua barba crescida, sua barriga, por engordar 20 quilos, ficar em casa e não fazer nada, sem motivação… Então ele viu que não era bem isso que ele queria. Durante o mesmo tempo os outros integrantes, Champignon, Thiago, Marcão e Pelado continuaram estudando e praticando sua música.
Na verdade a banda estava pronta de novo, iria começar um novo capítulo. Alugaram uma casa no Guarujá, só tocando e ensaiando. O disco 3 estava prestes a sair, as músicas realmente prontas e ensaiadas, pouco antes de entrar no estúdio boatos da época diziam que o grupo passou por uma forte crise interna …
Depois da entrada em estúdio, um mês, isso mesmo apenas um mês foi suficiente para a conclusão do disco, entre gravação, mixagem e masterização. Nesse período a banda tem uma grata surpresa, um grande nome da Mpb grava um grande sucesso do Charlie Brown Jr. É Zeca Baleiro quem grava “Proibida pra mim (Grazon)” em um tom mais melódico, sendo mais uma prova do reconhecimento dos caras de Santos.
Voltando ao disco, 17 faixas surgem no novo trabalho, com bastante hip-hop, influências de Chorão e Champignon mas, também algumas baladas e várias outros estilos que a banda consegue empregar. Algumas participações como, o pessoal do RZO mais uma vez em “A Banca”, e também do Controllamente em “Somos extremes no esporte e na música”. O pai de um deles é músico e teve uma participação com trompete em “Ralé” e D- Crime e Radjja de Santos em “A União Prevalece”.
Devido as influências do hip-hop veio então a idéia de colocar um DJ na banda, o que realmente faltava nos shows. Devido as músicas do disco 2, “Preço . Curto .. Prazo . Longo”, e agora uma pitada a mais no novo cd, entra então Anderson Faria “Franja”, que fazia parte da turma RZO. Só que havia um desafio para o novo DJ, as faixas estavam todas prontas, ele ia empregar só os “scrats”. E conseguiu fazer o seu papel.
Destaques desse cd nas rádios foram as faixas “Rubão – O Dono Do Mundo” e “Não é Sério”. Nesse período a banda decidiu não participar do “Rock in Rio – Por Um Mundo Melhor” por discordar do tratamento dispensado às bandas nacionais. No evento todo e qualquer tipo de regalia foi dado as bandas internacionais.
No ano de 2001, o grupo foi consagrado no VMB, levando o prêmio “Escolha da Audiência” pelo clipe de “Rubão”.
Conquistando esse prêmio o Charlie Brown Jr foi ao Video Music Awards, nos EUA, como destaque brasileiro, assistir a premiação gringa. Antes, entretanto, o guitarrista Thiago saiu do grupo alegando que seu recente casamento necessitava de uma atenção especial e estava cansado da vida de estrada.
Ele não é substituido por ninguém, Marcão fica sendo o responsável pelo som e peso da guitarra do Charlie Brown Jr.
Outra banda do rock nacional havia perdido um integrante, Rodolfo havia saido dos Raimundos por questões pessoais, nesse momento muitos apostavam que o Charlie Brown Jr seria a maior e melhor banda de rock do Brasil.
Como um quarteto, o Charlie Brown Jr. assinou com a EMI para lançar “100% Charlie Brown Jr. – Abalando a sua fábrica”, com músicas totalmente inéditas. As faixas de maior destaque foram “Hoje eu acordei feliz”, “Lugar ao sol” e “Como tudo deve ser”.
A “nova fase” do Charlie Brown Jr mostra uma preocupação ainda maior com os problemas sociais do Brasil, além de uma necessidade de conscientizar o jovem da sua importância.
Durante uma turnê gringa em 2002, o Charlie Brown Jr passou por Portugal, a reação e a sintonia dos lusitanos foi tão grande que a banda acabou lançando um cd exclusivo em forma de coletânia em Portugal. Desta turnê o Charlie Brown Jr trouxe o termo “Bocas Ordinárias”, os portugueses “batizaram” a banda com esse nome devido a atitude e intensidade das músicas e dos shows, no mesmo período a banda lançou seu primeiro dvd denominado “Charlie Brown Jr – Ao Vivo”, gravado em dois dias no Directv Music Hall, em São Paulo. A banda apresentou todos os seus sucessos, contando também com músicas do recém lançado “100% Charlie Brown Jr. – Abalando a sua fábrica”.
Ao final deste ano, a banda mostrou que o título empregado pelos portugueses anteriormente pegou, se tornou o nome do 5° álbum do Charlie Brown Jr. Trazendo 12 faixas, “Bocas Ordinárias” manteve o Charlie Brown Jr no topo, o primeiro single foi “Papo reto – Prazer é sexo, o resto é negócio”, logo depois “Só por uma noite” fez a banda se manter no topo das principais rádios do país.
Esse disco traz uma versão de “Baader-Meinhof Blues”, do Legião Urbana primeiro cover gravado pela banda e também a primeira música do Charlie Brown Jr totalmente em inglês, “My Mini Ramp”.
Em 2003, chegou a vez do Charlie Brown Jr. gravar seu acústico para a MTV, entitulado “Acústico MTV Charlie Brown Jr”. Entre os convidados, o grupo chamou Marcelo Nova e Marcelo D2, que participaram de versões de “Hoje” (Camisa De Vênus) e de “Samba Makossa” (Chico Science & Nação Zumbi), respectivamente. Entre as regravações, a banda santista optou pelos sucessos “Proibida pra mim”, “Zóio d’ Lula”, “Tudo o que ela gosta de escutar” entre outras, mas o primeiro hit foi “Vícios e Virtudes” música inédita e logo depois “Não uso sapato” que estourou em todo o Brasil. Esse acústico deu origem ao segundo dvd da banda denominado “Acústico MTV Charlie Brown Jr”.
Na mesma turnê acústica, o Charlie Brown Jr roda todo o Brasil, além de passar pela Europa, Japão, EUA e representar o Brasil no Rock in Rio Lisboa em Portugal, tocando na mesma noite que Evanescence e Foo Fighters.
Voltando ao Brasil, a cidade de São Paulo pára e o Brasil observa um grande evento. O denominado Chimera Music Festival traz ao estádio do Morumbi a banda Linkin Park, e para a “abertura” o Charlie Brown Jr foi o escolhido, representando nosso país.
O disco foi marcado pelo grande sucesso de vendas e mídia e, curiosamente, foi gravado enquanto a banda estava no auge da carreira, contrariando a tradição de retomar ao auge carreiras de outros artistas.
Após de mais de 2 milhões de álbuns vendidos o Charlie Brown Jr. lança em 2004 o sétimo disco da carreira, “Tamo aí na atividade”, sexto disco em estúdio da banda. E o terceiro dvd da banda denominado “Charlie Brown Jr – Na Estrada 2003/2004″. Os destaques deste disco foram: “Champagnhe e Água-benta” e “Tamo aí na atividade”, vale lembrar também a música “So far way” segunda música totalmente em inglês do Charlie Brown Jr.
Enquanto os singles desse cd rolavam no rádio, muitos boatos rolavam nos bastidores e na imprensa…
A banda estranhamente não teve data marcada pro lançamento do disco em São Paulo algo nunca visto antes, esse show só ocorreu após 3 ou 4 meses depois do lançamento do cd.
O clipe da música “Champagnhe e Água benta” foi gravado apenas por Chorão e no encarte não tem nenhuma foto dos integrantes juntos. O “Tamo aí na atividade” parecia uma despedida!
“Quem é de Fé continua com a gente” era a frase que se ouvia em uma das músicas, “Vivendo nesse absurdo” parece descrever o momento que a banda passava, músicas como “Eu vim de Santos, sou Charlie Brown”, “Di-sk8 eu vou”, “Todos iguais”, “O errado que deu certo”, “Malokero sk8 board” e “O lixo e o luxo” parecem um desabafo de Chorão. Desabafo de alguém que lutou a vida inteira em virtude de um sonho, e esse parecia estar chegando ao fim.
Após alguns shows da turnê desse disco num show no Planeta Atlântida em 2005, Chorão aparentemente emocionado diz: “Tá acabando, eu quero ter mais tempo pra ficar com você, cuidar melhor de você!”.  E em Fevereiro do mesmo ano no Rio de Janeiro, logo após tirar uma foto com o público de fundo na qual ele disse que iria fazer um quadro, ele solta: “Hoje eu estou aqui, mas amanhã isso tudo pode acabar!”
Tudo isso reforçava os boatos…
A banda fez um show em São Paulo no dia 26/02/2005 onde afirmavam que a banda não acabaria, mas logo após, estranhamente o Charlie Brown Jr entrou em férias. Havia mais um único show pendente na agenda da banda seria em São Paulo no dia 15/04/2005.
Em meados do mês de Abril, Chorão participou sozinho do programa da MTV Gordo a Go Go, no qual afirmou muito que o Charlie Brown Jr era a sua vida e que ele só deixaria de existir quando ele anunciasse. Disse também que nessas férias que a banda teve, cada um estava cuidando de seus projetos paralelos, Champignon já pretendia lançar um disco solo, Pelado se dedicava a casa noturna Karuna, Marcão continuava estudando guitarra e Chorão estaria com uma banda paralela ao CBJR, banda essa formada com o até então ex-integrante do Charlie Brown Jr, Thiago Castanho. E essa banda faria a trilha sonora do futuro filme “O Magnata”.
O que marcou foram a citações de Chorão no ínicio e no fim do programa: “Skaaaate Vibraaation!”
Em off o que se falava era que essa banda paralela ao CBJR chamava-se Skate Vibration.
Já no dia 13/04/2005 em nota no site oficial da banda, Marcão, Champignon e Pelado anunciam sua saída do CBJR por divergências profissionais, por vontade propria e dizem ainda que cada um seguiria seu lado, produzindo e investindo em seus trabalhos pessoais.
Com isso foi deixando “vago” os lugares que ocupavam no CBJR. A triste separação abala os fãs por todo o Brasil.
No dia seguinte, Chorão publica uma nota dizendo que iria continuar fazendo o que mais ama na vida, cantar!
E pedia o apoio dos fãs aos novos integrantes da banda: Thiago Castanho na guitarra, que havia participado da primeira formação do CBJR (Gravando 3 discos), do Aliados 13 e do Ira!, Heitor Gomes no baixo, que já havia passado pela banda Conexão Baixada, é filho de Chico Gomes, grande baixista do Brasil e Pinguim na bateria.
A nova formação do Charlie Brown Jr já tinha data de estréia: 15/04/2005 no Directv Music Hall em São Paulo. Depois desse show muitos outros vieram e aceitação da maioria dos fãs também.
No fim de 2005, é lançado o álbum “Imunidade Musical” com destaque para o primeiro single “Lutar Pelo que é Meu” que rapidamente assumiu o tema da novela ‘Malhação’ da Rede Globo, além de “Cada Cabeça Falante Tem Sua Tromba de Elefante”, com a participação de Rappin Hood e Parteum, outro destaque é “Ela vai voltar (Todos os defeitos de uma mulher perfeita)” e “Senhor do tempo” que em pouco tempo dominam as primeiras posições das rádios fm do Brasil. Vale lembrar também “Pra não dizer que não falei das flores” regravação de Geraldo Vandré, “Green Goes” com participação do Sacramentos Mc’s, terceira música totalmente em inglês gravada pelo CBJR e “Na palma da mão (O Ragga da baixada)” com participação do grupo Conexão Baixada. Ainda em 2005, Charlie Brown Jr lança o quarto dvd da banda “Skate Vibration”. O trabalho passeia do rock pesado à melodia, do rap e reggae ao blues.
O cd “Imunidade Musical”, cujos detalhes de gravação e a vibe elevada dos integrantes da banda podem ser vistos no dvd “Skate Vibration”, começou a surgir no estúdio Digital Grooves, do guitarrista Thiago Castanho, em Santos. No dvd, além de uma apresentação ao vivo, estão os clipes que misturam imagens da banda Charlie Brown Jr nos shows realizados em 2005, nas viagens e durante as gravações de seu oitavo cd. “Imunidade Musical”, no qual a sonoridade do Charlie Brown Jr foi restabelecida através de surpreendentes 23 músicas, se tornou um cd emblemático na trajetória da banda, que toca para um público de milhares de pessoas a cada show, lotando os espaços por onde passa.
O Charlie Brown Jr passa o ano de 2006 rodando e mostrando seu show por todo o Brasil e também numa turnê gringa com muita música e skate. “O Magnata”, filme que tem roteiro de Chorão, tem suas gravações iniciadas no mesmo ano.
O ano de 2007 se inicia com a expectativa e ansiedade em torno do nono albúm da banda de Santos, problemas com estúdio e gravadora foram apontados como motivos pelo ‘atraso’ do disco, tendo em vista que a banda tinha o ‘costume’ de lançar um novo disco a cada ano. O fato de ser um disco recheado de experiências novas e participações especiais para a trilha sonora do filme “O Magnata”, também cooperou para que o disco demorasse a sair. Algumas músicas acabaram ‘vazando’ na internet antes mesmo de seu lançamento e em 09/04/2007, dia do aniversário de Chorão é lançado o primeiro single do disco no rádio, a música “Não viva em vão”, algumas outras músicas inéditas foram disponibilizadas no site oficial da banda.
E no mês de junho a banda fez em São Paulo o show do lançamento do disco (Antes mesmo dele sair no mercado, tamanha era a ansiedade dos fãs!). Meses depois em outubro, o disco intitulado “Ritmo, Ritual e Responsa” trilha sonora do filme “O Magnata”, foi lançado no mercado, contando com 23 músicas que deixam registradas mais uma vez a marca do Charlie Brown Jr, letras com forte apelo urbano e que vão de encontro aos anseios da juventude, riffs poderosos, bateria e baixo marcantes. O disco foi produzido pelo próprio Chorão juntamente com Thiago Castanho. Destaques para “Pontes Indestrutiveis” segundo single do cd que estourou em todas as rádios do Brasil e que tem como auxiliar na composição da música Edu Ribeiro, “Be my self” que foi tema da novela Duas Caras da Rede Globo (Ao mesmo tempo que “Lutar pelo que é meu” deixa de ser tema da novela Malhação da mesma emissora) e “Senhor do tempo” numa versão ao vivo gravada em São Paulo.
Destaque também para o  single, “Uma Criança com Seu Olhar”, que fez muito sucesso entre os fãs.
O disco contá com diversas participações especiais, tais como: Forfun, Sacramentos Mc’s, Mv Bill, Paranormal Attack, João Gordo e Markon do Lobotomia.
Em 15/11/2007 é lançado nos cinemas o filme “O Magnata” e logo despontou entre os 10 filmes mais vistos do Brasil.
No mesmo periodo veio o quinto dvd da banda “Ritmo, Ritual e Responsa ao Vivo”. O projeto foi gravado em um show realizado no Expresso Brasil, zona leste de São Paulo, durante a divulgação do álbum homônimo. Conta com participações do Rapper MV Bill e da Banda de Pop/Rock ForFun.
No dia 23 de abril de 2008, foi divulgado no site oficial que o baterista Pinguim, não fazia mais parte da banda. O motivo seria o fim do contrato que já estava se aproximando, sem que houvesse interesse de ambas as partes em renová-lo. Para o lugar de Pinguim, entrou Bruno Graveto, também de Santos que antes de entrar no Charlie Brown Jr. tocava em outras bandas, Pipeline e O Surto. Tocou também com o Baixista do Charlie Brown, Heitor Gomes em uma banda chamada Fusion.
A banda segue fazendo shows pelo Brasil inteiro com a mesma energia e vibração.
Depois de algum tempo a banda resolveu dar uma pausa, ”A banda é a minha vida e trouxe tudo o que eu e a minha família temos, mas eu estava trabalhando direto havia 12 anos. Perdi meu pai e dei uma pausa. Em 2008, resolvi ficar mais com a minha família, rever meus amigos e vivenciar coisas do dia a dia”, diz Chorão.
E foi desse período que Chorão tirou inspiração para compor.
Depois de sete anos na EMI, a banda muda para a gravadora Sony Music. Com a produção de Rick Bonadio, que produziu bandas dos anos 1980, como Ira! e Titãs, artistas da mesma geração do Charlie Brown, como o Tihuana e CPM 22, e bandas da nova geração, como NX Zero e Fresno, a banda lança o álbum “Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva)”.
O nome do disco veio de um encontro entre Chorão e Falcão (vocalista do grupo O Rappa). “Foi um papo que tivemos no avião. Vi uma foto no jornal de um jogador de futebol correndo atrás da bola na chuva, na raça. Achei que servia como uma metáfora para o modo como a gente encara a vida, além da relação com o número dez, por estarmos no décimo disco”, explica Chorão.
É o primeiro com o baterista Bruno Graveto.
Logo de cara o primeiro hit, “Me encontra”.
O disco possui ainda a canção “O Dom, a Inteligência e a Voz” feita a pedido da cantora Cassia Eller, que Chorão fez para entrar no disco que a cantora iria fazer em 2002. Mas, 15 dias após a criação da música, Cássia faleceu. A canção “Me Encontra”, foi lançada como primeiro single do álbum no final de julho de 2009.
O segundo e atual single é “Só os loucos sabem” que brilha nas principais rádios do Brasil.
Em 2011 em um show no Viradão Carioca no Rio de Janeiro, Chorão diz que tem uma surpresa para o público, e que a banda não era mais formada por quatro integrantes, e sim, cinco. Logo após, ele chama Marcão para o palco, selando oficialmente sua volta ao grupo. Champignon volta ao grupo em julho de 2011, após o fim do contrato de Heitor Gomes, que saiu da banda de forma amigavél, alegando buscar o sucesso independente.
Champignon surpreendeu os fãs com um video postado no YouTube onde fala sobre a sua volta. Após isso o grupo passa a contar quase com sua formação original.
E planeja gravar um disco/dvd ao vivo denominado Música Popular Caiçara, provavelmente em São Paulo ou Curitiba!

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